segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Geek viu: O preço do amanhã

Time is money baby!!!

Cientistas descobrem como destruir o gene do envelhecimento e com isso incluir um dispositivo no corpo humano para que ele pare de envelhecer aos 25 ano. A partir daí o indivíduo tem somente mais um ano de vida, ou seja, 8.760 horas de vida.

A moeda corrente desta epoca, em um futuro não tão distante, é o tempo. O tempo manda em tudo. A corrida de taxi custam horas, o almoço minutos e até a esmola é contada assim. Mas como funciona isso? As pessoas que irão fechar o acordo apertam as mãos, como se fossem nórdicos, e passam os minutos para a outra pessoa sendo identificado por um contador de horas no ante-braço do outro.

A história nada mais é que a busca por poder, dinheiro, uma crítica a sociedade capitalista, onde as pessoas buscam mais e mais poder, onde para se ter mais alguém tem que perder, o dinheiro no mundo é um só e para você ser rico alguém terá que ficar pobre. O filme mostra exatamente isso. A alta sociedade vive com centenas de anos no braço enquanto as pessoas das cidades baixas têm que trabalhar para conseguir os minutos do dia seguinte. No meio disso tudo tem um clichêZÃO de que nem todas as pessoas que têm dinheiro (tempo) são felizes.



Apesar de ser um cantor, Justin Timberlake (A rede social) tem superado minhas expectativas, esse é o quarto filme do cara e vem surpreendendo a galera com ótimas atuações, o personagem se encaixa direitinho com ele. Temos que elogiar também a atuação de Amanda Seyfried (Meninas malvadas), que ficou gatíssima com cabelos ruivos.

O filme não é ruim, apenas poderia ser melhor. A premissa dele sobre a crítica ao dinheiro e a sociedade é bem interessante, mas não empolga como deveria para ser um grande filme, eu realmente esperava mais

O Preço do Amanhã faz o mesmo que Planeta dos Macacos (preconceito racial) e Contágio (consciência ambiental) e torna-se mais um dos bons exemplos de filmes hollywoodianos que te faz pensar em ser uma pessoa melhor.

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