quinta-feira, 3 de maio de 2012

10 verdades sobre o RPG que a mídia não mostra



Isso a tv não mostra né...



Muito diferente do que prega a mídia, os jogos de RPG podem ser fundamentais no desenvolvimento intelectual, social e cultural de seus jogadores por forçá-los a trabalhar em equipe e a desenvolver o raciocínio lógico. A seguir, confira uma lista com os 10 maiores benefícios do RPG para seus jogadores:
RPGs estimulam o convívio social: jogar RPG, requer, no mínimo, duas pessoas: um mestre, responsável pela criação do roteiro do jogo e dos desafios, e um jogador, que deverá passar pelos desafios propostos pelo mestre. Porém, a grande maioria dos jogadores prefere grupos de 5 a 7 pessoas (ou mais) para enriquecer a história e tornar o jogo mais interessante. Reunindo-se periodicamente, os jogadores criam um compromisso com o RPG e um laço de união entre si, que geralmente transcende o script e transforma parceiros de jogo em amigos na vida real.
Fortalecem as noções de trabalho em equipe: ao contrário da maioria dos jogos de estratégia, no RPG não há “vencedores” ou “perdedores”, e sim jogadores que devem colaborar entre si para enfrentar as situações propostas no roteiro. Juntos, eles devem planejar estratégias, debater opiniões e tomar decisões de acordo com o consenso do grupo para que todos sejam beneficiados, desenvolvendo assim seu espírito de trabalho em grupo.
Aprimoram a comunicação interpessoal: nos RPGs, assim como no teatro, os jogadores “interpretam” seus personagens através da fala, da expressão e do modo de agir. Ao interpretar um personagem com traços e personalidade diferentes dos seus, o jogador experimenta novas formas de se comunicar e acaba por expandir as possibilidades da própria expressão pessoal.
Desenvolvem a empatia do jogador: durante a trama, um personagem passa por diversas situações que lhe afetam emocional e psicologicamente: é ferido, perde amigos e entes queridos, é recompensado, ganha aliados, exerce influência sobre outros personagens, etc. Ao interpretar as reações do personagem diante de tais situações, o jogador desenvolve sua empatia e sua capacidade de compreender os sentimentos alheios.
Agilizam o raciocínio: lutas, esquivas, fugas, armadilhas e enigmas são apenas alguns exemplos de desafios que fazem parte do roteiro dos RPGs. Resolvê-los requer do jogador a capacidade de pensar rápido e criar soluções para problemas e pode se tornar um verdadeiro exercício de raciocínio lógico que logo se transforma em benefícios na vida real.
Incentivam a criatividade: todo o enredo do jogo se passa no imaginário dos participantes. Embora os jogadores volta e meia utilizem imagens de referência e esquemas para maior compreensão do roteiro, cada jogador acaba criando uma visão das situações a partir da própria imaginação, aprimorando assim sua capacidade de conceber mentalmente cenários e ações.
Estimulam ambos os hemisférios do cérebro simultaneamente: ao estimular tanto o raciocínio lógico do jogador quanto sua imaginação, o RPG propicia ao jogador benefícios semelhantes aos da leitura de um livro, que desenvolve simultaneamente ambos os hemisférios do cérebro (direito e esquerdo).
Enriquecem o conhecimento: a história de Dungeons and Dragons, o pioneiro e um dos mais populares RPGs de todos os tempos, se passa em um mundo fantástico paralelo baseado na Idade Média e possibilita a seus jogadores a familiarização com vários aspectos da cultura medieval, como as batalhas, vestimentas, hábitos, alimentação e hierarquia social. Outros jogos como o GURPS possuem versões cujos enredos se desenvolvem nos mais variados períodos históricos, desde as Cruzadas até o descobrimento do Brasil. Para os mais jovens, o RPG tem se mostrado uma ótima forma de aliar o estudo à diversão.
Desestimulam a violência: ao contrário do que é noticiado, RPGs não exigem contato físico. Todas as lutas, ações, esquivas e ferimentos ocorrem na imaginação dos jogadores, e não na realidade. Até mesmo uma simples queda de braço entre personagens deve ocorrer de acordo com as regras do jogo e testes propostos pelo mestre, e não por um desafio real entre os jogadores. Logo, jogadores que por acaso utilizem agressões físicas em sessões de RPG estão subvertendo o conceito original do jogo.
Suas estatísticas são favoráveis: no Brasil, cerca de 7 torcedores morrem todo ano em brigas de torcida de futebol, além de centenas ficarem feridos. Anualmente, cerca de 120 pessoas viciadas em jogos de apostas entram em tratamento no Hospital das Clínicas em São Paulo. Por enquanto não se tem notícias de mortes ou atos de violência realmente comprovados entre os jogadores de RPGs. Tampouco de RPGistas que passaram por alterações de comportamento e períodos de agressividade contra amigos e parentes. O RPG é um jogo pacífico que prega a colaboração e o espírito de equipe entre seus jogadores. Portanto, não julgue um livro pela sua capa assustadora. Seu conteúdo prega valores inestimáveis à construção do caráter de um indivíduo.
(Texto publicado no site da editora Daemon)

12 comentários:

  1. Estava na hora de alguém esrever isso. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Acredito em tudo escrito mas, ainda acho passivo de questionamento "convivio social"? - essa é meio difícil de aceitar!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Difícil de acreditar que uma pessoa que comenta de forma anônima tenha algum tipo de convívio social. Jogadores de RPG aprendem a fazer a maioria das coisas em grupo e de forma que todos saibam o que está acontecendo.

      Excluir
    2. Tu diz que o convívio social de quem joga rpg é passivo de questionamento ?

      1) Você afirma isto se tu acha que somente existe uma maneira de se divertir e de se relacionar com as pessoas

      2) Esta criticando jogos online do tipo mmo que talvez poderiam entrar em um certo isolamente momentaneo as pessoas que jogam tais mmo.

      ou

      3) Tu é o Reflexo do povo Brasileiro massisso, pessoas mal preparadas atropeladas pelo desenvolvimento cultural que o pais teve nas décadas de 70 até o final de 90... Ou seja, um preconceituoso, católico, baladeiro de plantão, machista e homofobico.
      Vai ler mais, vai estudar mais, faça uma faculdade, mas não faça como a maioria das pessoas que se focam apenas no curso que entraram, faça outras disciplinas de outras areas... vá refletir sobre o teu cotidiano e a tua existência.

      Excluir
    3. Ui o anonio sabe falar bonito , pelas suas palavras da pra se perceber q nao passa de uma bichinha recalcada , formada em ciencias ocultas em alguma faculdade de 5ª, fala serio mane vc nao tem q concordar com tudo q dizem mas tem q pelo menos respeitar a opniao dos outros , mesmo pq quando vc nao o faz , perde tambem seu direito e abre brechas pra ser julgado.

      Excluir
    4. To vendo quem é preconceituoso! ¬¬
      Acho que cada um tem sua forma de se expressar sem partir pra baixaria galera. E melhora em muito o convivio social pelos simples fato das 10 verdades citadas, um bom argumentador, uma boa pessoa que trabalhe em equipe, uma pessoa criativa, com conecimento, empática e pacifica tem sim uma boa vida social que ela quer ter. Lembrando que cada um tem o convivio que quer, e uma pessoa como citei pode muito bem estar inserido em qualquer estilo que escolha conviver. FICADICA
      E que a força Nerd esteja com vcs.

      Excluir
  3. Ok, concordo com o texto, mas nunca vi a "midia" falar mau de RPG. Se alguém tiver um link de algo, poderia me mandar ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você viu alguma matéria falando do resultado final do caso ? aqui vai um texto sobreo final do caso, e para ver como a midia é irresponsavel, é só asistir a porcaria da "novelinha" rebeldes que passa na record.

      http://felipedeamorim.opsblog.org/2009/07/07/o-caso-de-ouro-preto-incompetencia-e-preconceito/

      Excluir
  4. o problema não é o jogo em si, mas aqueles mulekes que não conseguem entender que o jogo é só para diversão. Já uns que ficam com cara de retardado, fora que tudo que eles falam é do jogo. Esses que estragam o nome do RPG!

    ResponderExcluir
  5. Igual a pessoas que somente falam de mulher, o quanto elas são gostosas ou da baladinha no final de semana,e estes são tão retardados quanto, pois também somente falam disto...
    Mas concordo contigo que deve ter uma diferenciação entre realidade e ficção, uma confusão que pode ocorrer em qualquer campo da sociedade. Um bom exemplo são as senhoras de idade que assistem novela e espancam o ator na rua por ele interpretar um personagem maligno...

    Resolução de Ouro PReto http://felipedeamorim.opsblog.org/2009/07/07/o-caso-de-ouro-preto-incompetencia-e-preconceito/

    ResponderExcluir
  6. Muito bom, cara.

    Também concordo com suas idéias.
    quanto ao convívio social, toda ferramenta, quando bem utilizada, é útil para essa questão, inclusive o RPG.
    Da mesma forma que pessoas vivem só para jogar, o que é errado, existem pessoas que só vivem para balada, só vivem para religião, só vivem para pagodada... tudo em excesso e exagero trazem problemas, inclusive o jogo.
    Agora, se o grupo joga com frequencia, com certeza irão criar vínculos e amizades, que mesmo depois de muito tempo sem jogarem, permanecerão valendo.

    É o que li um dia mas não sei quem é o autor:
    "Quem quer fazer merda, pode até jogar The Sims que vai sair matando os outros."

    ResponderExcluir